Classificar a evolução da doença
Estádio da doença
Determina em que ponto de evolução se encontra, tendo em conta a profundidade que o tumor atinge na parede do intestino, a dispersão para os gânglios linfáticos e a dispersão para outros tecidos ou órgãos.
Esta classificação é feita com base em relatórios patológicos, análises clínicas, ou exames de imagiologia (TACs, Ressonâncias Magnéticas, raios-X, PET, etc.) e pode ainda ser actualizada após cirurgia (ex. dados de biópsia a gânglios linfáticos extraídos).
O estadiamento que apresentamos em baixo é uma simplificação de uma análise mais complexa, com o nome de TNM (que analisa T= tumor, N= nódulos, M= metástases), comummente utilizada.
O grau mais elevado corresponde a um tumor maior e/ ou mais disperso no organismo.
Para além do TNM, existem outras escalas de estadiamento.
Em baixo, fazemos também o paralelo com o estadiamento de Dukes.
Estadio 0
O tumor encontra-se, apenas, no revestimento interior do cólon e do recto. Carcinoma in-situ é outra designação dada ao estadio 0 do cancro colorretal.
Estadio I
O tumor desenvolveu-se para dentro da parede do cólon e do recto. No entanto, não atingiu a parede exterior do cólon, nem passou para o exterior do cólon.
equivalente: Dukes’ A
Estadio II
O tumor desenvolveu-se mais profundamente para o interior da parede do cólon ou através da parede do cólon ou do recto. Pode ter invadido tecidos circundantes, mas as células cancerígenas não chegaram aos gânglios linfáticos.
equivalente: Dukes’ B
Estadio IV
O tumor já metastizou para outras partes do corpo como, por exemplo, o fígado ou os pulmões.
equivalente: Dukes’ D