Mutações Kras e BRAF
Testes bioquímicos que permitem averiguar mutações nos genes Kras e BRAF, entram no domínio da medicina personalizada.
Hoje é recomendado um conjunto de análises genéticas rotinadas, a realizar em amostras de biópsias extraídas a pacientes com cancro colorretal. Conhecer que mutações estão presentes (ou não) no tumor de um doente com cancro colorretal pode ajudar a determinar que tipo de tratamento funcionará com esse doente, individualmente, o que ajudará a assegurar que receberá tratamentos com alguma probabilidade de eficácia e que evitará drogas (e os seus efeitos secundários) que não trarão benefícios.
Sabe-se que 4 em cada 10 doentes colorretais têm mutações no gene Kras.
E que cerca de 5-10% têm mutações no gene BRAF.
Tumores com estas mutações não serão sensíveis à quimioterapia com cetuximab (Erbitux®) ou panitumumab (Vectibix®).
(saiba porquê em medicina personalizada
)
Deste modo, devem ser usadas outras drogas, mais eficazes, no tratamento.
Serão também evitados efeitos secundários desnecessários do cetuximab e panitumumab.